quarta-feira, 11 de maio de 2011

Masdar City – A Cidade Ecológica

Masdar City é um projeto ousado em desenvolvimento no Dubai, onde serão investidos bilhões de dólares. O objectivo é criar nas dunas de Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, um modelo de cidade do futuro. Masdar Citiy terá como prioridade a sustentabilidade e a não emissão de CO2 à atmosfera. O valor investido pode chegar aos 22 bilhões de dólares.
De acordo com Norman Foster, o arquiteto responsável pelo projeto, a cidade estará equipada com 100% de energia renovável, e os transportes serão exclusivamente públicos. A refrigeração dos edifícios e das ruas será feita de forma natural e até a documentação dos habitantes será totalmente digital, evitando assim, o uso de papel na região. 

Este projecto vanguardista resultará de uma parceria entre o governo local e os sultões do “ouro negro” dos Emirados Árabes.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Primeira aldeia iluminada a led’s em Portugal


No  dia 15 de Abril de 2011 foram inauguradas as obras de reabilitação da Freguesia da Cabeça, em Seia.
Neste processo de requalificação, foram substituídas as lâmpadas existentes por outras de tecnologia LED, aspecto relevante do ponto de vista da eficiência energética, fazendo então desta a primeira aldeia LED de Portugal. Estima-se que através desta operação seja possível uma redução dos consumos energéticos com a iluminação pública daquela aldeia em cerca de 70%.

Todo o processo de reabilitação urbana da freguesia de Cabeça consistiu na remodelação das infra estruturas eléctricas, telecomunicações, redes de drenagem de águas residuais e distribuição de água ao domicílio, arquitectura paisagística e execução de arruamentos, e foi orçamentada em 683 mil euros.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Acidente nuclear - Japão

O terramoto, no dia 11 de Março de 2011, e o consequente tsunami classificados como 9,0 na escala de Richter, ocorridos ao largo da costa nordeste do Japão provocaram uma onda de estragos em praticamente toda a costa japonesa, incluindo a central nuclear de Fukushima. Naquele dia, os reactores 1, 2 e 3 estavam a trabalhar, as unidades  4, 5 e 6 já haviam sido desligadas, para uma inspecção periódica. Quando o terramoto foi sentido, também os reactores 1, 2 e 3 foram submetidos a um encerramento imediato. Depois de desligar os reactores, a geração de electricidade parou. Normalmente, a central poderia usar a energia externa para refrigeração e para os sistemas de controlo , mas o tremor de terra causou grandes danos à rede eléctrica, impossibilitando assim que esta fosse usada. Os geradores a diesel começaram a funcionar, mas pararam pouco depois. O dique que protegia os reactores foi pequeno para parar o tsunami, e a onda avançou, inundando a central. Foi então declarado o “Primeiro nível de emergência”.
Devido à paragem dos geradores a diesel, a alimentação dos refrigeradores foi feita através de baterias que duram oito horas. Baterias de outras centrais foram transferidas para Fukushima, e em 13 horas já havia geradores móveis no local.
A energia móvel deveria ser transferida para a central por uma zona de comutação existente na mesma, mas como essa zona estava inundada impossibilitando a passagem de energia para a central, logo não poderia ser feito o arrefecimento dos reactores. Em alternativa decidiu-se fazer o arrefecimento da central com água do mar. 



quarta-feira, 2 de março de 2011

Portugal na liderança das renováveis

Portugal, no âmbito destas novas directrizes da EU, comprometeu-se a aumentar o peso das energias renováveis de 20,5%, em 2005, para 31% em 2020.

Fixou o 5º objectivo mais ambicioso entre os países membros. Trata-se de uma meta de aplicação transversal, abrangendo os sectores dos transportes, sistemas de aquecimento/arrefecimento e produção de electricidade. É, no entanto, este último que terá de fazer o maior esforço de incorporação de fontes de energia renováveis.



Em 2020, cerca de 60% da electricidade consumida em Portugal terá de ser produzida a partir das várias fontes renováveis: hídrica, eólica, solar, ondas, biomassa. Para 2010, esse objectivo é de 45%.

A multiplicação de parques eólicos pelo país é já resultado desse posicionamento de liderança europeia nas renováveis adoptado por Portugal. Em Dezembro de 2008, existiam 2.858MW de capacidade eólica instalada. No final da próxima década, as eólicas poderão atingir os 8.500MW, de acordo com as previsões do Governo.

O aumento da capacidade de produção de hidroelectricidade, com o reforço de potência e construção de novas barragens, é também reflexo da mesma política energética.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O maior parque de energia eólica "offshore" do mundo

O maior parque de energia eólica "offshore" do mundo foi inaugurado no Reino Unido, dia 24/09/2010. Ocupando uma área de 35 km² o Thanet Offshore Wind situa-se ao largo da costa inglesa e possui umas impressionantes 100 turbinas aerogeradoras capazes de produzir energia suficiente para abastecer 200 mil casas durante um ano.


Cada turbina tem 115 metros de altura, 379 toneladas e pás de 44 metros, em fibra de vidro e carbono. A construção do parque começou em 2008 e envolveu um investimento de cerca de 930 milhões de euros.
Com a construção deste parque, o Reino Unido marcou a sua posição como o maior produtor de energia eólica “offshore” no mundo. O Reino Unido conta agora com mais de 5GW de capacidade de geração de energia em parques eólicos - em terra e mar.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Energia nuclear – renovável/não renovável

A energia nuclear provém da fissão de núcleos atómicos do urânio em centrais eléctricas termonucleares, que aproveitam a energia libertada pela fissão dos átomos para a produção de energia eléctrica. Porém, a fissão nuclear produz resíduos radioactivos que podem levar milhares de anos a perder a radioactividade.
Outra forma de energia nuclear, que não gera resíduos radioactivos, é a fusão nuclear, que acontece quando 4 núcleos de deutério se fundem formando 1 de hélio e libertam energia térmica. Infelizmente, a reacção de fusão ainda não foi conseguida em grande escala a ponto de ser economicamente viável.
Renovável ou não renovável?
Um quilo de urânio é capaz de produzir tanta energia como um milhão de quilos de carvão, o que faz com que muitos a considerem uma energia renovável. Apesar disso, a velocidade a que se gasta o urânio é mais rápida que a velocidade a que ele se produz, logo, por outros, é considerada não renovável.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Energia Maremotriz em Portugal

No Verão de 2007 foi instalada na Póvoa do Varzim, na praia do Aguçadoura, a primeira central maremotriz do mundo. Desenvolvida pela empresa escocesa Ocean Power Delivery, foi construída com apoio da Efacec que forneceu os respectivos transformadores e geradores de electricidade.
Cada uma das “serpentes” articuladas é constituída por cinco tubos com 30 metros cada e produzem 750 kW. 110 cilindros dariam para alimentar 15 mil lares com consumo médio.
Na primeira fase, as instalações produziram energia elétrica suficiente para uma população de 6 mil habitantes, mediante três máquinas de aproveitamento energético, com uma capacidade de 750 quilowatts cada uma. Isto vai permitir uma produção média de sete gigawatts por hora num ano.
Calcula-se que a Europa, e principalmente as ilhas britânicas, podiam produzir a partir do mar 300 Gigawatts, ou seja, tanto como a produção de 250 e 300 centrais nucleares.

Qual a energia renovável mais rentável?